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Participação Especial. Vale a pena?

Não são novidade, mas as participações especiais estão cada vez mais frequentes, misturando inclusive os ritmos e estilos. Entenda as vantagens deste tipo de parceria, tanto para os artistas, quanto sua música.

A internet e as plataformas de streaming causaram grandes impactos no mercado fonográfico. Entre eles está a criação de um espaço mais democrático, onde músicos do midstream (veja mais aqui) conseguem expor seu trabalho e alcançar seu público. 

Neste cenário se proliferam os feats” (do inglês feature), as participações especiais, buscando ampliar a visibilidade dos artistas, se destacando no mar crescente de novidades.

O pessoal da Tratore avaliou esta estratégia, ressaltou 3 pontos de atenção e suas vantagens:

  1. Permeabilidade dos públicos;
  2. Algoritmos contando a favor;
  3. Divulgação conjunta.

Vamos a eles!

Permeabilidade dos públicos

É importante entender a relação entre o público seu e do convidado, para que a faixa em conjunto seja algo que faça sentido para todas as partes. 

Caso sejam artistas do mesmo nicho, sendo um menos conhecido e outro mais conhecido, um “feat” pode ser uma ação interessante para introduzir o trabalho desse menos conhecido a um público maior, além de consolidar o trabalho do mais conhecido. 

Caso sejam artistas de gêneros musicais muito diferentes, a colaboração pode ser interessante para quebrar a resistência do público de um ao estilo do outro, possibilitando um diálogo. 

Caso sejam artistas de visibilidade semelhante dentro de uma mesma demografia, um “feat” pode potencializar a disseminação da faixa entre esse público.

Quanto menos próxima a relação pessoal entre os artistas, mais comum que seja pedido um cachê prévio pela participação ou uma porcentagem do que for arrecadado com a faixa nas plataformas digitais. É interessante que todas essas questões estejam resolvidas previamente para evitar contratempos futuros. 

De toda forma, é muito importante que todos os envolvidos constem corretamente no ISRC (veja mais aqui) da faixa, para que toda a arrecadação de execução pública seja direcionada da maneira certa.

Algoritmos contando a favor

Nas plataformas digitais, os algoritmos que selecionam a experiência do usuário passam a associar de forma mais direta dois artistas que tenham uma faixa em comum, ampliando a permeabilidade de públicos. 

Um detalhe importante ao lançar o trabalho é entender se o convidado será artista principal ou não na faixa. Isso implica que a faixa constará como último lançamento dos dois artistas, tendo um destaque maior na página de artista de quem participa. 

Da outra forma, o título terá uma visibilidade mais reduzida junto ao público do convidado, restrito à seção “Aparece em” (“appears on”).

Divulgação conjunta

É possível estabelecer com o convidado estratégias conjuntas de divulgação, que beneficie o alcance da colaboração. Isso pode ser desde um post do convidado na ocasião do lançamento quanto um envolvimento maior. 

Se um dos artistas tiver mais seguidores, pode ser interessante combinar uma ação especial por lá, se houver essa abertura. Caso haja impulsionamento nas redes sociais, é possível combinar que o artista principal invista em uma campanha na página do convidado e também troquem dados da demografia de público. 

Se for um lançamento em que os dois artistas se coloquem como principais, quais serão as ações que cada um fará? É bom ter essas questões também definidas de antemão.

Resumindo…

Sim! Participações especiais valem muito a pena, independente da expressividade dos artistas e seus estilos musicais. É necessária uma fase de avaliação e alinhamento das expectativas e deveres dos envolvidos. 

Levando em conta os pontos levantados, o feat tem tudo para gerar bons resultados, fortalecendo os laços entre a classe artística e enriquecendo a música como um todo. Não é a toa que vemos a prática ganhar cada vez mais adeptos. No final, quem sai ganhando mesmo são os amantes de música! 

Fonte: Tratore

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