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Criolo promove encontro de tribos no Lollapalooza

Rapper brasileiro animou a galera com hits populares e discursos engajados

O Lollapalooza é reconhecido mundialmente como um festival que mistura diversos gêneros musicais. A edição paulista de 2017 foi um verdadeiro mix de tribos. No Autódromo de Interlagos, era fácil encontrar roqueiros que curtem Metallica, pessoal que foi para dançar com as batidas eletrônicas de Martin Garrix e The Weeknd, fãs dos clássicos alternativos dos Strokes e uma imensidão curtindo, em clima amigável, as mais de 40 atrações musicais da programação.

Ao lado de Céu e BaianaSystem, o rapper Criolo foi uma das grandes estrelas  nacionais do evento. No sábado, ele reuniu milhares de pessoas no Palco AXE. Com um repertório recheado de hits e letras politizadas, o artista aproveitou os pequenos intervalos entre as músicas para abordar temas importantes, como machismo, cenário político e racismo.

Muitas de suas canções retratam a vida nas zonas periféricas de São Paulo. “Grajauex”, por exemplo, descreve situações do bairro paulista Grajaú. “Não existe amor em SP. Os bares estão cheios de almas tão vazias. A ganância vibra, a vaidade excita”, diz o rapper no hit “Não Existe Amor em SP”, fazendo uma crítica às atitudes da sociedade paulista.

As engajadas “Lion man” e “Vasilhame” também entraram no repertório do show. “Breáco”, do álbum “Ainda Há Tempo”, animou o público presente.

Apesar de cobrar preços salgados pelos ingressos (o segundo lote do Lolla Pass, por exemplo, chegou a R$ 920), o festival bateu seu recorde de público em 2017 – foram 190 mil pessoas em dois dias de shows. O fato de o rapper levar a visão da periferia a um evento com entradas caras gerou algumas críticas na web. Entretanto, em entrevista ao portal G1, ele afirmou que a música é uma ferramenta para derrubar barreiras e não para criá-las. Dito e feito.

Por Agência Entre Aspas

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