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A escritora brasileira Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel da Literatura

Por Agência Nova.RS

A escritora tem 92 anos e mais de quinze obras lançadas no Brasil e no exterior

Mesmo com Machado de Assis, Jorge Amado, Érico Veríssimo entre outros grandes nomes da nossa literatura, o Brasil nunca ganhou um Prêmio Nobel na área. Mas isso pode mudar em 2016. A UBE (União Brasileira de Escritores) indicou à Academia Sueca, responsável por eleger o Nobel de Literatura, o nome da escritora Lygia Fagundes Telles.

lygia-fotoMarioRodrigues-site(Foto: DR – Direitos Reservados)

De acordo com comunicado da entidade, a escolha da autora foi tomada de forma unânime. “Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção literária é inquestionável”, afirmou em nota Durval de Noronha Goyos, presidente da organização.

Lygia Fagundes Telles, tem 92 anos, e já recebeu vários prêmios ao longo da carreira, tais como o Camões (2005), e o Jabuti (1966, 1974 e 2001). A escritora tem obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco, tcheco, português de Portugal, além de adaptações de suas obras para o cinema, teatro e TV. Lygia fundou a UBE e faz parte do Conselho Diretor da instituição.

Como funciona a votação?

O processo de indicação, escolha dos candidatos e do vencedor do Nobel é responsabilidade de uma academia diferente para cada área. A Academia Real das Ciências da Suécia, que promove pesquisas científicas, é responsável pelos prêmios de Física, Química e Economia. O Instituto Karolinska, da Universidade de Estocolmo, indica os ganhadores em Medicina. A Academia Sueca de Letras escolhe o vencedor em Literatura. E o Comitê Nobel Norueguês, formado por pessoas indicadas pelo Parlamento daquele país, é quem entrega o prêmio da Paz.

Estas instituições enviam formulários a cientistas, professores e intelectuais de todo o mundo, solicitando a indicação de candidatos, que têm suas trajetórias profissionais examinadas por um comitê. Eles então elegem os vencedores, durante o mês de outubro, em Estocolmo, na Suécia. Ano passado, a jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich foi a vencedora.

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