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Perguntas Frequentes

Categoria: Música

568. Pagamento de OUTUBRO disponível!

Publicado em 26/10/2023.

O pagamento de OUTUBRO já está disponível!

Confira as rubricas contempladas este mês:

  • TV Aberta
  • Rádio
  • Casas de Festa
  • Casas de Diversão
  • Música ao Vivo
  • Sonorização Ambiental
  • Serviços Digitais (Internet Simulcasting)
  • Show

Clique aqui e veja as definições das rubricas.

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569. Replay de outubro

Publicado em 08/11/2023.

Quer ficar por dentro de todas as novidades do mês? Vem com a Abramus no Replay de outubro.

Sintonizando com Cris SNJ

Cris SNJ compartilha com a Abramus sua trajetória e conquistas da carreira, além do projeto solo e planos para o futuro. Confira.

Foto: Jorge Lepesteur.

Priscilla Alcantara na capa da Revista Abramus #48

Com planos diversos para sua ampla carreira, a cantora, compositora e atriz conta as novidades e os desafios que enfrentou por ser firme quanto às suas pluralidades artísticas. Entenda mais.

Foto: Hugo Barbieri.

Conversas Musicais com Thales Lessa

Entrevistado por Sérgio Martins, o compositor de mais de 1.300 obras, Thales Lessa comenta sobre sua busca de ser sempre melhor. O artista também celebra ser um dos compositores mais gravados no Brasil nos últimos 5 anos. Clique aqui.

Foto: Marcelo Frauches.

Tudo que você precisa saber sobre ISRC

Coletamos todas as dúvidas de vocês em enquete em nossos stories, e respondemos todas as questões neste blog especial. Leia na íntegra.

Foto: Freepik

Chico Adnet: Entrevista & Valsa da Espera

O pianista, arranjador e compositor de trilhas sonoras foi entrevistado em nossa Revista Abramus #48, e compartilha a oportunidade que encontrou compondo a “Valsa da Espera” como trilha das ligações para a Abramus. Entenda.

Foto: Philippe Leon.

Sintonizando: Cesar Camargo Mariano

No Sintonizando da Abramus, tivemos a honra de receber o compositor Cesar Camargo Mariano sendo entrevistado por Belinha Almendra.  Confira na íntegra.

Foto: Marcio Lisa

Abramus + Dream Experience Goiânia

A Abramus, Dream e OneRPM realizaram um evento gratuito para o mercado musical sertanejo. Palestras, workshops e muito networking. Entenda.

Explorando o backing vocal

No blog compartilhamos as funções, técnicas e dicas para um bom backing vocal. Tudo que você precisa saber para dar início aos seus estudos e entender este nicho do mercado musical. 

Confira.

Quer ficar por dentro em tempo real? Siga nossas redes sociais e confira as informações e novidades do mercado musical e nossos artistas.

570. Sintonizando com Tierry

Foto: Instagram Oficial @tierry

Publicado em 13/11/2023.

Tierry, apelidado de Tiehit, coleciona hits de sucesso cantados em coro no Brasil inteiro!

O cantor e compositor tem uma legião de fãs, que se identificam com suas letras, sobre situações cotidianas, e com seu estilo musical, que varia entre brega, sertanejo e arrocha.

O artista conversou com a Abramus sobre seus últimos trabalhos e adiantou novidades em primeira mão sobre projetos para 2024! Vem conferir que está imperdível.

1- Como foi a experiência de gravar o seu último DVD “Volta, as crianças sentem a sua falta” em dois lugares distintos e com a participação de artistas musicais de estilos diversos?

Foi maravilhosa! O DVD é o terceiro tema de uma trilogia, que começou com “Aô, Saudade da Mãe dos Meninos”, que tem a música “Rita”. E aí, o pessoal começou a perguntar se a Rita é a mãe das crianças e se eu sou o pai. A brincadeira rendeu a segunda parte da trilogia “O Pai das Crianças”. Pra fechar o projeto, lancei este ano “Volta, as Crianças Sentem a Sua Falta”. O DVD foi gravado no Rio de Janeiro e Salvador. Dividi o palco com muitos artistas que sou fã e o resultado final ficou incrível. A parte do Rio foi puxada mais para o brega e sertanejo, já Salvador foi arrocha.

2 – Este ano você também lançou o single “Fuga”. Como está sendo o retorno desse trabalho?

Eu sou apaixonado por “Fuga”. É uma música linda! A composição é minha e de outros artistas talentosos. A galera tá curtindo cada vez mais, a música já passou de 100 milhões de acessos e tá crescendo muito nas redes sociais. Convido todos a escutarem!

3 – Quais são seus projetos para 2024? Vem novidade por aí?

O ano de 2024 promete, vai rolar muita coisa boa! Vou lançar o single Gerusa, em janeiro, e ainda no primeiro semestre entro em turnê para apresentar ao Brasil “Timeline”. Será um trabalho grandioso, que reunirá em torno de 50 músicas. Todas composições minhas, algumas que já foram gravadas por artistas e outras que eu lancei. “Timeline” vai ter minhas composições em ordem cronológica, como o próprio nome já diz. Os fãs vão conseguir ter em mãos um panorama do meu trabalho e ouvir muita música boa!

4 – Para finalizar, como nosso titular, fale um pouco sobre sua relação com a Abramus e qual sua percepção sobre a importância do trabalho da Associação na luta pelo Direito Autoral.

Eu sou muito apaixonado pelo trabalho da Abramus! Confio de olhos fechados nas pessoas que me atendem e me fornecem todo o suporte necessário. Acho muito bacana o trabalho transparente da Associação com os titulares. Existe uma parceria imensa com todos os artistas!

571. 5 Formas de Viver de Música

Foto: Freepik.

Publicado em 22/11/2023.

Para alguns, viver de música já é uma realidade. Para outros, um sonho distante. Mas, é possível! Quer saber como?

É possível mesmo realizar este sonho ao mesmo tempo que mantém seus boletos em dia? 

Com foco tudo é possível!

Hoje, no Dia do Músico, ajudamos quem tem o sonho no coração e precisa de uma forcinha na prática, assim, como homenageamos as diversas formas e práticas musicais.

E a Abramus te ajuda a visualizar algumas das possíveis formas de fazer esse sonho acontecer, e parabeniza a todos os atuantes do nicho, assim como todos que buscam fortalecer o mercado musical com seus respectivos talentos. 

Vamos lá? 

Elegemos 5 formas de gerar renda através da música, palcos, estúdios ou até mesmo através do planejamento de seus próprios shows ou para uma possível rede de artistas que você possa vir a agenciar. 

Explicamos melhor nos tópicos abaixo: 

1. Apresentações musicais ao vivo

A primeira forma que muitos visualizam é viver nos palcos sendo ovacionado por multidões e gerar renda através dessa atuação.

Mas para todo artista é sempre importante que seja traçado um caminho através de contatos, experiências, prática e rotatividade nos palcos de sua região, até chegar em escala estadual e consequentemente nacional. 

As apresentações musicais ao vivo, podem ser iniciadas em eventos familiares para gerar confiança no artista… tanto no quesito prático, quanto repertório e carisma com o público. 

Em seguida, busque realizar shows em eventos, como bares, pubs, restaurantes e eventos privados. Estes tipos de eventos exigem uma prática maior e jogo de cintura, pois você irá se deparar com todo tipo de público e exigência de repertório. Caso tenha um gênero de música específico que se sinta mais familiarizado em executar, busque os estabelecimentos que se encaixe em sua persona musical, dessa maneira será melhor recebido e consequentemente fechará mais shows. 

2. Apresentações musicais via streaming

O mercado do streaming se mostrou durante e após a pandemia como a fonte de renda de muitos artistas musicais, surgindo inclusive muitas agências que realizam parcerias com TikTok e Instagram, impulsionando a rede de seus artistas, arrecadando prêmios e presentes durante suas lives.

Estes agenciados chegam a arrecadar entre R$2.000,00 a R$6.000,00. 

Claro, que esse valor não é da noite para o dia, isso também ocorre de acordo com a sua relevância nas respectivas redes, seu carisma e quantidade de seguidores. 

Alguns artistas chegam a tocar 4 horas por noite, porém com a vantagem (comparado ao bar/pub e restaurantes) que não há gastos com alimentação ou deslocamento. , então muitas vezes mesmo que as premiações sejam de baixo valor, pode compensar mais o fato de não sair de casa e ter seu cachê “limpo”, sem despesas extras. 

Esta é uma alternativa que vale explorar, mesmo que seja apenas para compreender melhor como funciona. 

3. Produtor musical

O produtor musical já atua de maneira distinta das possibilidades mencionadas acima.  Ele pode atuar como um profissional fixo de uma empresa, como uma agência publicitária ou gravadora, mas também pode atuar de maneira freelancer para um projeto específico, como um disco de um artista independente. 

Alguns produtores cobram por hora de atuação, outros por produto fonográfico (Single / EP ou álbum de determinado número de faixas), e outros são financiados por empresas, com salários mensais como ocorre em qualquer outro emprego. 

Este profissional precisa ter bastante criatividade, uma vez que sua mente basicamente formatar a ideia que o artista ou cliente leva até ele, e costuma atuar com mais de um projeto por vez, ou seja, ele também precisa de habilidades de gerenciamento de projetos, ligar e desligar a “chavinha” de um gênero musical para outro e ter organização impecável para não se atrapalhar com seus diversos arquivos musicais. 

4. Venda de shows

A venda de shows pode ocorrer de diversas formas; pode ser feita através de um empresário, agente, Booker ou pelo próprio artista. 

Esse ofício costuma aplicar um percentual sobre cada venda realizada, podendo ser de 10% a 25% dependendo do tamanho do projeto musical, e dessa maneira a renda deste profissional poderá ser feita sobre um ou vários projetos musicais. 

Quando o próprio artista gerencia sua carreira e venda de shows, muitas vezes nem considera o percentual, uma vez que o valor irá retornar para si mesmo.

Agora, se o artista também atua como vendedor de shows para outros projetos musicais os quais não participa como instrumentista ou integrante da banda, ele pode sim aplicar este percentual, e crescer uma carreira paralela à artística, gerando renda a partir dos seus contatos já obtidos na estrada musical ou novos contatos de casas de shows e oportunidade musicais em geral. 

Caso você não seja artista, músico, intérprete ou instrumentista, mas ama o mercado musical, este também é um possível ofício para atuar, mas é extremamente necessário ter veia comercial consigo e bons relacionamentos.

5.  Jingles publicitários

A publicidade por muitos artistas não é bem vista, porém, é uma forma muito consistente de manter renda fixa ao mesmo tempo que é possível se manter pelos palcos apresentando suas canções autorais. 

Basta você ter habilidades de produtor musical ou ter bons relacionamentos com agências publicitárias, e a partir disso também ter equipamentos básicos de um estúdio itinerante.

Existem cantores que recebem a base de um jingle, o briefing da agência, e através de sua placa de som e microfone, gravam suas respectivas vozes.

O cachê depende do trabalho e tamanho da marca, sendo em média R$1.500 a R$5.000 de cachê, também dependendo de sua relevância no mercado enquanto artista, o período de circulação da propaganda, região em que ela irá circular e claro, o tempo de música gravada. 

Este tipo de atuação pode ser uma ótima forma de gerar renda, lhe possibilitar de investir em seu projeto dos sonhos (muitas vezes autoral), e claro, também manter as contas de casa em dia, além do sonho ativo de trabalhar com música.

Agora conte para a Abramus, você já atua com algumas dessas possibilidades?

Ou gostaria de compartilhar outras possibilidades aos seus colegas do mercado?

572. Pagamento de NOVEMBRO disponível!

Publicado em 24/11/2023.

O pagamento de NOVEMBRO já está disponível!

Confira as rubricas contempladas este mês:

  • Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG)
  • Serviços Digitais (Streaming)
  • Show
  • TV por assinatura

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573. Sintonizando com Vittinho No Beat

Foto: Daniel Luz.

Publicado em 27/11/2023.

O paraibano Vittinho No Beat é o novo titular da Abramus!

Com letras certeiras que emplacam dancinhas no TikTok, ele promete agitar os fãs com suas músicas no estilo piseiro. Confira a conversa descontraída que ele teve conosco para conhecer mais sobre o artista!

1 – Conta pra gente como foi o início da sua carreira até o momento atual.

Comecei a tocar guitarra aos 15 anos em bandas locais, na cidade onde morava. Aos 21, decidi mudar o rumo da minha carreira e, há três anos, comecei a investir na composição. O fato do piseiro estar em ascendência colaborou para essa migração.

2 – “Não vou, não vou” se tornou o seu maior sucesso. Fale um pouco sobre esse grande hit do piseiro. 

A música alcançou o Top 1 do Spotify e eu a considero o primeiro hit do piseiro a estourar no Tik Tok. Ela também está concorrendo ao título de Melhor do Ano do Tik Tok.

3 – E qual o segredo para bombar uma música desse jeito no TikTok?

Como compositor, considero que seja fundamental criar a música pensando na dancinha do TikTok. É a grande estratégia para que ela viralize no Brasil e no mundo.

4 – E para 2024, quais são seus projetos na música?

Estou criando uma editora com novos talentos, novos artistas aqui da região, e também a minha produtora. Quero criar uma cadeia musical no Recife, porque é uma região cheia de talentos, com uma cultura muito forte que precisa ser melhor explorada.

574. Replay de novembro

Foto: Freepik.

Publicado em 01/12/2023.

Não teve tempo? Não se preocupe! Fique por dentro das novidades de novembro aqui, na Abramus.

Presença da Abramus na Assembleia Geral do CIAM – Conselho Internacional de Criadores de Música

Roberto Corrêa de Mello, diretor Executivo e CEO da Abramus, e Gustavo Gonzalez, diretor de Relações Internacionais da Abramus e diretor da Abramus Digital, estiveram presentes na Assembleia Geral do CIAM, que aconteceu no Rio de Janeiro nos dias 08 e 09 de novembro.
Veja no post!

Foto: Abramus.

Vencedores do Prêmio Multishow

No prêmio de música brasileira mais famoso, temos diversos titulares da Abramus entre os vencedores. E ficamos mais do que orgulhosos!
Confira.

Foto: Freepik.

Fábio Jr. – Intérprete do amor há 70 anos

Celebrando 70 anos de vida, o nosso titular Fábio Jr. recebe de nós um quadro de homenagem e uma retrospectiva para lá de emocionante. 
Fique por dentro.

Fotos: Pedro Dimitrow.

Sintonizando com Tierry

O artista é o nosso convidado no quadro Sintonizando, com entrevista exclusiva para a Abramus,  onde compartilha suas trajetórias, grandes hits e muitos mais.
Leia na íntegra.

Foto: Instagram Oficial @tierry.

Associado Abramus: Gustavo Mioto

Este grande artista, que celebra em seu repertório 8 discos lançados, se tornou um dos nomes mais renomados do sertanejo. Compartilhamos um pouco de sua carreira, números e trajetórias no quadro “Associado Abramus”. 
Confira.

Fotos: Instagram Oficial @gustavomioto.

Revista Abramus #49: Uma homenagem para Fábio Jr

O aniversário deste artista, que é um grande representante do romance brasileiro, rendeu milhares de homenagens, inclusive a edição especial da Revista Abramus #49. 
Acesse

Fotos: Pedro Dimitrow.

Afinados

No novo programa em parceria com a Show Livre, Daniel Carlomagno aproxima artistas de diferentes épocas e estilos em um bate-papo recheado de música boa. E o episódio de estreia recebe Luciana Mello e Roberto Menescal, diretor da Abramus.
Assista.

Foto: Caru Leão.

Vencedores do Grammy Latino

Nossos titulares sobem ao palco do Grammy Latino!
Confira no post os premiados.

Foto: Freepik.

5 formas de viver de música

Para o Dia do Músico, elencamos 5 maneiras de viver de músicas! Veja nossas dicas, que podem ajudar a gerar renda e trazer inspiração para dar aquela reviravolta na carreira.
Se inspire aqui.

Foto: Freepik

Inauguração do escritório Abramus em BH

A Abramus chegou em Belo Horizonte!

A maior sociedade de gestão coletiva de Direitos Autorais no Brasil inaugura seu mais novo escritório na capital mineira, para atendimento aos artistas da região.
Confira aqui.

Foto: Paulo Colen.

Expo Carnaval 2023

Confira como foi a participação da Abramus na Expo Carnaval 2023 e toda a programação especial programada para nossos titulares.

Foto: Freepik.

Sintonizando com Vittinho No Beat

Quem conhece Vittinho No Beat, sabe bem a potência que o jovem talento tem a acrescentar no cenário musical de Recife e no universo virtual.

Se você não conhece, não perca a oportunidade.
Conheça Vittinho No Beat.

Foto: Daniel Luz.

Especial Daniela Mercury

A Abramus homenageou a cantora, durante a Expo Carnaval, por seus 40 anos de carreira e 30 de disco “O Canto da Cidade”. A artista com muita experiência em levantar multidões por todo Brasil é prestigiada por todo país por seu pioneirismo no Axé.
Veja a homenagem aqui.

Foto: Célia Santos.

575. A música brasileira e a preservação da cultura nacional

Foto: Freepik.

Publicado em 06/12/2023.

Já percebeu como nossa cultura pode ser registrada e compreendida por meio da música?

Sentimos e ouvimos a música brasileira, mas para além de seu poder sensorial de transformação e influência sobre nós, ela também tem uma grande importância na preservação da cultura nacional. 

A produção de registros fonográficos é uma forma de expressar o ponto de vista do artista sobre situações, acontecimentos e vivências, de acordo com a cultura regional e o contexto social do local.

O papel da cultura

Segundo o dicionário Oxford Languages, a palavra “cultura” tem o seguinte significado: “Complexo de atividades, instituições, padrões sociais ligados à criação e difusão das belas-artes, ciências humanas e afins”.

Sendo assim, ela fixa de maneira atemporal a história, ajudando futuras gerações a compreenderem o passado e, consequentemente, entenderem o presente. O registro é uma forma subjetiva de apresentar uma organização social de um determinado povo ou grupo.

Agora vamos entender um pouco mais como a música pode colaborar na preservação da cultura brasileira?

De volta ao passado por meio da música

Por meio dela podemos conhecer ritmos oriundos de um povo, que contam suas histórias e ancestralidade em formato musical. 

O Piseiro e o Forró trazem o gingado e vivências do povo nordestino.

Já o sertanejo raiz retrata a vida no campo junto ao gado e a natureza.

Os exemplos apresentam possibilidades de reconhecimento de um local e comportamentos de quem ali vive. Uma demonstração clara sobre como a música pode fazer esse registro, que por sua vez pode ser disseminado para milhares de pessoas de forma fácil e rápida, por meio das plataformas de streaming de música. É como se fosse possível dar a volta ao mundo a partir de um dispositivo móvel e fones de ouvido.

A arte é uma potente forma de registro, aprendizado e compreensão da história, que traz o passado para o presente e nos contextualiza sobre como chegamos até aqui.

A história e a arte andam de mãos dadas. E a música é um agente importantíssimo para a preservação da cultura nacional.

576. Sintonizando com Felipe Montanaro

Foto: Heitor Tolezzi.

Publicado em 11/12/2023.

Ele é pianista, mas também toca sanfona, baixo, violão e escaleta. O multi-instrumentista, Felipe Montanaro, apesar de jovem, trilha uma carreira próspera no cenário da música instrumental.

Confira o bate-papo do músico com a Abramus e conheça mais sobre o seu trabalho.

1 – Você começou a tocar piano na infância, aos 8 anos de idade. Conta pra gente como foi esse momento e o que fez você se identificar justamente com esse instrumento musical.

Meu desejo era aprender piano por conta do aspecto visual, meio lúdico, que ele tem. Fiquei curioso para apertar as teclinhas brancas e pretas e ouvir o som. Como eu era uma criança de 8 anos, minha mão ainda era um pouco pequena para ter uma boa desenvoltura no piano, então iniciei no teclado, mas depois de algumas aulas foi possível fazer a migração para o piano. A partir daí, fui estudando o instrumento e foi só alegria.

Para mim, o contato com a música se inicia a partir do momento que começamos a perceber os sons, ou seja, ainda dentro da barriga de nossas mães. Conforme vamos estudando, amadurecendo o ouvido e a sensibilidade, essa ligação vai ficando mais profunda. Minha experiência com o piano se desenvolveu dessa forma.

2 – Em qual momento da sua vida você teve a certeza de que queria trabalhar com música e tocar piano se tornou além de uma paixão, também o seu trabalho?

Certeza eu não tenho de nada, mas acho que com uns 10 anos de idade eu já tinha na cabeça que queria trabalhar com música.

Minha carreira, de forma profissional, iniciou em meados de 2022, quando comecei a integrar o Trio Maniva junto com o baixista João Velhote, e o baterista Rodrigo Fuji.

Começamos a nos apresentar no segundo semestre de 2022, e em maio de 2023 lançamos o nosso primeiro álbum com composições autorais. Também neste ano, em janeiro, iniciei um projeto em duo com o flautista Rafael Beck, e em outubro lançamos nosso primeiro álbum pela Biscoito Fino, que contou com a participação mais do que especial do grande mestre: Ivan Lins! Um momento de alegria total!

3 – Você explora diversos formatos de trabalho. Além de possuir o seu projeto solo, também toca com outros músicos integrando um projeto de duo, e outro de trio. Para você como músico, quais os desafios de compor formatos distintos?

O desafio é saber se encaixar dentro de cada formação e ouvir o que os outros músicos estão tocando para interagir musicalmente com eles. No solo é possível ter mais liberdade nesse sentido, mas perde-se essa troca musical.

4 – Seu EP Raízes possuí duas músicas autorais (Choro n°1 e PoiZé) e uma releitura de Tristeza do Jeca, de Angelino de Oliveira. Como você avalia esse primeiro trabalho solo?

As músicas fazem parte de um projeto que eu gravei há dois anos, mas só consegui lançar agora. Apesar do tempo, ainda considero um álbum muito bonito.

Foto: Tales Osório.

5 – Como funciona o seu processo criativo para desenvolver músicas novas e fazer releituras?

Eu vou criando de acordo com o que aparece na minha cabeça. Isso vale para composições, improvisos e arranjos. Faço as músicas de acordo com o meu gosto, preservando a minha personalidade artística e gerando uma identidade musical muito orgânica.

Geralmente, surge uma ideia quando estou tocando ou fazendo qualquer outra coisa. E aí, vou desenvolvendo e fazendo experimentos, gravo tudo no celular (seja tocando o instrumento, cantando ou mesmo assobiando) para não perder a ideia. Depois vou aprimorando até chegar num resultado que eu considere bonito. Em algumas raras vezes a música já saí praticamente completa.

Eu costumo compor sozinho, mas também tenho músicas em parceria no meu projeto de duo.

6 – Como foi a experiência de abrir os shows de Hermeto Pascoal e Guilherme Arantes, artistas que você admira, tocando no projeto duo que você faz parte?

Foi ótimo conhecer pessoalmente dois grandes compositores e ter a honra de tocar para seus respectivos públicos nos shows.

Minhas influências englobam desde música caipira até rock and roll, mas a concepção musical que mais me influencia é a de “Música Universal”, criada por Hermeto Pascoal. Ela permite o fazer musical de forma livre, possibilitando misturar qualquer ritmo ou gênero (forró, música clássica, jazz, etc.) em busca do melhor resultado sonoro possível. Por isso, foi tão especial e gratificante conseguir estar perto desse grande ídolo!

7 – Para você, como é a experiência de ser titular Abramus?

Trabalhar com música é o que eu mais amo fazer! E contar com o trabalho e apoio da Abramus me deixa muito feliz! É uma alegria ser associado e estar junto de tantos grandes nomes da música brasileira, que também estão na Abramus!

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