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Sintonizando com Alex Emissário

Muito mais do que apenas música, o trabalho de Alex Emissário preserva a essência e a história do rap e hip-hop dos anos 2000. Presente na cena desde 2002, o artista transformou 10 anos de vivências no álbum “O Show Começa Agora” (2017), um marco de sua discografia.

Sua presença de palco e relevância na cena o levaram a dividir apresentações com gigantes do rap nacional, como Filipe Ret, Projota, Racionais MCs e Emicida, entre outros. Essa consistência artística foi reconhecida em 2024, quando foi finalista do 3º Prêmio da Música Capixaba, na categoria “Destaque Vozes Negras”, e, em 2025, também finalista da 8ª edição do Prêmio Profissionais da Música, na categoria “Cultura Hip-Hop Masculino Sudeste/Sul”.

Mantendo-se ativo e criativo, o artista lançou esse ano o single “A Boca que Caçoa é a mesma que Elogia”, reafirmando seu compromisso com a mensagem e a cultura hip-hop.

Vem sintonizar com Alex Emissário!

Você está na estrada desde 2002. Olhando para sua trajetória, quais foram os principais desafios para se manter ativo na cena e o que você aprendeu de mais valioso nesses anos?

 O principal desafio, creio, é continuar, o crer, e gostar do que se faz. Vejo a música como parte da minha vida, considero-a o ar que respiro. Na minha trajetória aprendi muito: vi gerações iniciarem, tendências e novos ritmos nascerem. Para se manter ativo sempre, o segredo é gostar do ofício. Quando você sonha em chegar longe, a música serve de combustível. Sigo acreditando que chegarei a lugares inimagináveis através da arte.

O álbum “O Show Começa Agora”, lançado em 2017, reuniu letras escritas ao longo de uma década. Como foi esse processo e o que esse lançamento representou para você?

 “O Show Começa Agora” é muito significativo, pois remete a momentos nostálgicos. Foi um divisor de águas no qual pude contemplar minha evolução musical. Até hoje, canções desse disco fazem parte do meu repertório, que me ajudou a criar a minha identidade dentro da arte. 90% do álbum foi criado em um estúdio em Belo Horizonte e, apesar de ser um trabalho simples, produzido em apenas 18 dias, carrega uma grande representatividade para mim.

Considerando o peso do seu nome artístico, qual mensagem ou reflexão você busca transmitir ao público por meio das suas rimas?

Vejo minhas músicas de forma muito intimista. Falo sobre mim, sobre o mundo ao redor e busco retratar vivências reais. Minha música mais conhecida é uma “love song” chamada “Ainda É Cedo”, onde narro uma história vivida por um casal — que não fui eu (risos). Mas mesmo assim, houve grande identificação do público. Gosto desse modo de fazer música; acho interessante falar sobre coisas que talvez eu não tenha vivido, mas que outras pessoas viveram. Essa liberdade da arte é muito bonita.

O que o público pode esperar para os próximos meses? Há novos projetos a caminho?

Estou sempre compondo, conhecendo novas músicas, artistas e todos que compõem esse universo. Em breve lançarei música nova e espero que 2026 seja um ano muito produtivo em todos os âmbitos artísticos.

Como você avalia sua experiência com a Abramus até agora? Qual a importância de contar com uma entidade que protege os direitos autorais?

Incrível. No início, tive um pouco de dificuldade para compreender o trabalho exercido, mas, ao entender do que se tratava, procurei me aprofundar. Para o artista, a entidade é de extrema importância, representa uma parte fundamental da carreira. Ter os direitos autorais protegidos nos traz um conforto maior para o futuro.

           

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