Paul McCartney protesta contra a IA e defende direitos autorais com faixa silenciosa

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Paul McCartney protesta contra a IA e defende direitos autorais com faixa silenciosa

Em um protesto global que denuncia a Inteligência Artificial (IA) como uma ameaça crescente aos direitos autorais e à criatividade humana, o ícone do rock, Paul McCartney, se uniu a vários artistas britânicos — entre eles Annie Lennox, Damon Albarn e Jamiroquai — para criticar um projeto de lei do governo do Reino Unido que pretende flexibilizar as normas de direitos autorais, permitindo que obras musicais sejam usadas no treinamento de IA sem autorização ou remuneração.

Como forma de protesto, o grupo lançará, no dia 8 de dezembro, a faixa silenciosa chamada “Bonus Track” que integrará a reedição em vinil do álbum “Is This What We Want?” . A gravação, composta apenas por ruídos de estúdio, simboliza um futuro em que a criatividade humana pode ser silenciada pelo uso desregulado da IA.

O gesto reforça a preocupação do setor com o impacto da tecnologia. McCartney já havia se manifestado anteriormente sobre o tema, e um estudo da UK music dimensiona o alerta: dois em cada três artistas consideram a IA uma ameaça existencial às suas carreiras.

No Brasil, a Abramus apoia a tramitação do PL 2338/23, aprovado no Senado e atualmente em análise na Câmara. O projeto estabelece diretrizes para o uso responsável da IA no país, determinando que plataformas obtenham autorização prévia e garantam remuneração justa aos criadores originais pelo uso de suas obras no treinamento de modelos.

Foto: Marcos Hermes |  Texto: Barbara Freitas, com informações do Portal G1

           

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