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Associado Abramus: Joyce Moreno

Joyce Moreno colocou a mulher no centro de suas composições e abriu caminhos para outras artistas.

Cantora, compositora e instrumentista, foi uma das primeiras a escrever a partir de um olhar feminino — marca registrada de seu trabalho.

Com mais de 40 discos e 400 músicas autorais, Joyce tem uma obra vasta e aclamada. Sua música atravessou fronteiras e conquistou palcos ao redor do mundo.

Primeiras notas

Desde cedo, Joyce viveu cercada pela música, influência do irmão Newton, guitarrista e amigo de músicos da bossa nova. Aos 14 anos, aprendeu sozinha a tocar violão e, aos 18, aprofundou os estudos com Jodacil Damaceno e Wilma Graça.

Nesse período, teve as primeiras experiências em estúdio, participando da gravação do disco “Sambacana” (1963), de Pacífico Mascarenhas, além de gravar jingles e iniciar suas composições.

Ascensão na música

Em 1967, aos 19 anos, apresentou-se com “Me disseram” no II Festival Internacional da Canção. A letra, com um eu-lírico feminino, causou controvérsia e marcou sua estreia nacional.

Após o festival, lançou seus primeiros LPs “Joyce” (1968) e “Encontro marcado” (1969). No início dos anos 1970, integrou o grupo A Tribo, chegando a gravar faixas no disco “Posições”.

Em 1975, saiu em turnê pela América Latina com Vinicius de Moraes, sucesso que a levou a uma série de shows na Europa.

Marcos na carreira

Em 1980, Joyce se apresentou no Festival de Música Popular Brasileira da TV Globo com “Clareana”. A canção foi um grande sucesso, conquistando o grande público e impulsionando as vendas do álbum “Feminina” (1980).

Já em 1993, se apresentou no clube The Fridge, em Londres, realizando o primeiro show de um artista brasileiro no circuito acid-jazz.

Em 2000, o álbum “Astronauta” rendeu sua primeira de quatro indicações ao Grammy Latino, na categoria Melhor Disco de MPB.

Além da música

Joyce publicou em 1997 o livro “Fotografei Você na Minha Rolleyflex”, com crônicas da MPB. Esta obra ganhou uma versão revisada e ampliada em 2020, com o novo título de “Aquelas Coisas Todas”.  Joyce também assinou uma coluna semanal no jornal O Dia, onde escreveu de 1998 a 2000

Na TV, apresentou o programa “Cantos do Rio” na Band-Rio (1999 e 2002). Uma década depois, criou e apresentou as séries documentais “No Compasso da História” (2010) e “Pequenos Notáveis” (2012), para o canal Multirio.

Ela não para!

Em junho, Joyce Moreno lançou o álbum “O Mar é Mulher”. Com 10 faixas, o projeto reúne composições solo e parcerias com João Donato, Jards Macalé, entre outros nomes.

Ela também assina a direção musical deste que se tornou um trabalho profundamente feminino. O ponto de vista da mulher se faz presente, em diálogo com obras anteriores, mas agora com uma força renovada.

Gostou de conhecer a trajetória de Joyce Moreno? Siga a artista nas redes sociais para não perder as novidades: @joycemoreno.oficial

Texto: Anna Ferreira |  Arte: Rafael Dias

           

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