Com profundo pesar, nos despedimos de Luis Fernando Verissimo, escritor gaúcho, referência brasileira e titular da Abramus Artes Cênicas.
Verissimo é um verdadeiro maestro das crônicas, além de cartunista, dramaturgo, tradutor, roteirista, humorista — e, em noites de insônia poética, saxofonista. Foram mais de 80 títulos publicados, entre eles As Mentiras que os Homens Contam, O Popular: Crônicas ou Coisa Parecida, A Grande Mulher Nua e Ed Mort e Outras Histórias. O Analista de Bagé, lançado em 1981, teve a primeira edição esgotada em uma semana.
Agora, Verissimo parte para além das crônicas, mas fica seu legado imortal: uma escrita que nos devolve — com todas as contradições e risos — a humanidade da vida, pintada com trovões e sussurros literários.
Luis Fernando Verissimo faleceu na madrugada de 30 de agosto de 2025, em Porto Alegre, aos 88 anos, vítima de complicações de uma pneumonia, após três semanas internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento.
Descanse em paz, Fernando. A gente se encontra no próximo parágrafo.
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