Brega-Funk, o grande fenômeno musical do ano.

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Brega-Funk, o grande fenômeno musical do ano.

Com origem pernambucana, o ritmo que mistura o brega, o arrocha e o funk carioca, lançou o grande hit do carnaval, conquistando todo o país e abrindo as portas para novos artistas.

 

Só no passinho

Talvez você não saiba, mas o brega-funk não é um ritmo recente. Ele tem sua origem nos anos 80, quando seu irmão mais famoso, o funk carioca, já começava a dar seus primeiros passos. Foi se inspirando nos MCs do Rio de Janeiro que ele começou a se desenvolver na capital pernambucana.

O ritmo cresceu e ganhou muita popularidade por todo o Norte e Nordeste. Só que ele estava destinado a alcançar algo ainda maior. Usando a força da internet em derrubar barreiras geográficas e o talento de uma jovem de apenas 15 anos, que apenas se divertia com duas amigas, o brega-funk foi muito além.

Carnaval Envolvente

Paloma, Mirella e Marielly são as três meninas do bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes (Região Metropolitana de Recife), que mudaram o cenário do brega-funk. Se você não sabe quem são, talvez as conheça por MC Loma e as Gêmeas Lacração.

Começou como uma brincadeira de amigas, que ao postarem um vídeo na internet, causaram uma revolução. No vídeo elas cantavam e dançavam ao som de “Envolvimento”, música de autoria própria. Uma combinação de ritmo envolvente, letra fácil de assimilar (daquelas que grudam na cabeça) e um bom humor quase cômico: a resposta foi imediata. Milhões de visualizações em pouco tempo, mudando para sempre a vida das amigas e a trajetória do brega-funk.

O baixo orçamento (para não dizer nenhum) do vídeo original deu lugar a uma produção profissional, ao receberem um convite inédito. Foram as primeiras artistas do brega-funk a serem convidadas a gravar com KondZilla, ícone do funk de São Paulo. O novo clipe oficial hoje conta com mais de 235 milhões de visualizações. Cebruthius!

De forma orgânica, a música se tornou o hit do carnaval, desbancando artistas consagrados e tocando de Norte a Sul do país. Não tinha mais volta, um novo fenômeno surgia no país.

As portas se abriram. Muitas parcerias se formaram para lançar novos trabalhos: Aretuza Lovi e Pankadon (Pac pac), MC Gui (No talentinho), Jerry Smith (Não se apaixona) e MC WM (Paralisa).

Já que se tornaram filiadas da Abramus, os direitos autorais destes e dos próximos sucessos já estão garantidos. MC Loma e as Gêmeas Lacração simbolizam esta nova fase do brega-funk e ainda vão dar o que falar, mas não estão sozinhas…

 

É só chegar

Como o brega-funk já era um ritmo consolidado nos estados do Norte e Nordeste e agora o país descobria sua pegada, querendo provar mais e mais, o sucesso estrondoso foi uma questão de matemática simples. Outros artistas aproveitaram as portas abertas e entraram fazendo barulho.

Aldair Playboy, MC Bruninho, Dadá Boladão, Troinha, Tocha… Se você conhece qualquer um deles, sabe o sucesso que estão fazendo. Se não conhece, deve conhecer pelo menos seus hits. As milhões de visualizações nos clipes e os shows lotados não nos deixam mentir, o batidão nordestino chegou para ficar.

 

Junto e Misturado!

O brega-funk conquistou o país, marcou seu lugar no cenário musical e, assim como um dia fez a Tropicália, sacudiu a música brasileira. Foi um dos 5 gêneros que mais cresceu no Spotify em 2018. Por isso, vários artistas de outras vertentes do funk carioca e paulista, ou até do próprio sertanejo, hoje bebem na sua fonte para inspirar novos trabalhos.

Isto só mostra a força do ritmo, que engrandece a nossa gama musical e gera novas possibilidades. Afinal, a música é viva e depende de novos temperos para continuar criando histórias que representem as pessoas que cantam, ouvem e gostam.

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