O Brasil consolidou sua posição como o segundo maior mercado de shows ao vivo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo dados da PwC/Live Entertainment. Em 2025, o país confirmou a sua paixão pelos palcos e sua disposição em investir na cultura ao vivo.

A força do setor se reflete em diferentes indicadores. De acordo com levantamentos da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) e do Sebrae, a indústria de eventos movimenta mais de R$ 300 bilhões por ano — o equivalente a 4,3% do PIB nacional.

Confirmando essa tendência, um relatório divulgado pelo Ecad em outubro apontou um crescimento de 16% na arrecadação de direitos autorais em shows durante o primeiro semestre de 2025, totalizando R$ 195 milhões.

Esse avanço foi impulsionado por uma agenda intensa: entre janeiro e julho, foram realizadas 9.769 apresentações pagantes, demonstrando o vigor de artistas e produtores e o entusiasmo do público.

Os números reafirmam a música ao vivo como um dos grandes motores da economia criativa — e como uma expressão vibrante da nossa identidade cultural.

Texto: Barbara Freitas |  Arte: Rafael Dias