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Sintonizando com Kürnner

Para quem pensa que a paixão pelo rock envelheceu, é hora de conhecer a energia renovada de Kürnner no Sintonizando!

Com a guitarra como extensão de sua alma, Kürnner iniciou sua jornada fazendo covers de bandas em inglês, mas o público, cativado por sua energia, pediu por canções que falassem a sua língua. Atendendo ao chamado, o artista mergulhou no desafio de compor em sua língua materna, sem desvirtuar a paixão que o move.

Após dominar o palco, o cantor mergulhou em suas próprias composições, culminando no lançamento de seu álbum,  Kürnner: “São 11 faixas autorais que revelam um artista jovem, mas com uma maturidade impressionante, entregando um som cheio de sentimento e verdade.”

Vem sintonizar com Kürnner!

Como nasceu sua paixão pela música e, mais especificamente, pelo Rock’n’Roll?

A resposta se resume a uma só pessoa: meu pai. Desde minhas primeiras memórias até hoje, todos os dias ouvimos música juntos e, sem dúvida, nosso gênero musical favorito sempre foi o rock. Tenho até alguns vídeos de quando eu ainda era bebê, em que ele me fazia dormir ao som de grandes bandas do gênero, tanto nacionais quanto estrangeiras. Com o tempo, fui desenvolvendo minhas próprias predileções.

Começando a sua carreira como artista de rock, quais têm sido os maiores desafios até agora? Acha que há mais obstáculos nesse estilo em comparação com outros gêneros?

Sem dúvida alguma, o maior desafio hoje em dia é ser notado. Nosso país está (espero que momentaneamente) voltado para outros estilos musicais, e o rock perdeu muito espaço desde o começo dos anos 2000. 

Temos muitos artistas e boas bandas por aí que não conseguem espaço no cenário, o que é uma pena. Até mesmo os espaços dedicados ao rock não nos dão oportunidades; eles preferem colocar somente bandas cover. Eu realmente gostaria que existissem locais onde pudéssemos mostrar nosso trabalho autoral.

Esse ano, você lançou seu primeiro álbum, “Kürnner”, com 11 faixas autorais. Como foi o processo de criação e produção desse trabalho?

Consegui escrever letras com conteúdo e contar boas histórias, com sentimento e verdade, todas baseadas em acontecimentos, fatos, locais e pessoas da vida real, sem ficção.

Foi um processo profundo e muito sincero, buscando levar a verdade dessas histórias ao público. E tenho que citar meu pai mais uma vez, que foi meu parceiro em todas as composições. A produção ficou por conta de um casal de amigos por quem tenho muito carinho: Gláucio Cristelo (Piano Rock) e Tay Cristelo.

No começo, você fazia covers em inglês, mas logo passou a compor em português. Como foi essa transição? Foi desafiador adaptar o estilo do rock ao idioma?

Esse processo se deu por conta da “cobrança” de algumas pessoas conhecidas, músicos em sua maioria, que sempre me falavam sobre a importância de ter um trabalho em português, mesmo que depois eu voltasse a cantar em inglês.

Era a questão de ser brasileiro e ter um trabalho na língua nativa, fazendo uso da poesia que somente nosso idioma permite usar em uma canção. Percebi que realmente deveria deixar essa marca, tanto para mim quanto para os outros.

Adaptar o estilo do rock ao idioma não foi difícil, mas adaptar minha voz e a forma de cantar foi, e muito! Em inglês, a voz tem “mais corpo”, o que me favorece muito, pois tenho um drive natural e gosto de cantar em tons mais baixos. O português é mais delicado, poético, profundo e, sem sombra de dúvida, mais difícil.

Como tem sido sua experiência com a Abramus?

A Abramus tem sido minha segunda casa, e não digo isso da boca para fora. O apoio que tenho recebido é o de uma família, que, sempre muito unida, me orienta no universo musical de forma precisa, objetiva e carinhosa, tanto em relação aos direitos autorais quanto ao próprio mercado da música, e tudo isso em um nível profissional altíssimo. Só posso agradecer e dizer que conto muito com vocês no futuro! 

           

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